MONITOR DO RECONHECIMENTO FACIAL NO BRASIL
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Pablo Nunes: racismo algorítmico e segurança pública - NEXO
Pablo Nunes, explica o que é racismo algorítmico e qual seu impacto no campo da segurança pública. “Reconhecimento facial, ele significa, em resumo, mais encarceramento. O único objetivo do reconhecimento facial é levar mais pessoas à prisão. E é importante que a gente questione e discuta se essa realmente é uma ferramenta útil para a nossa segurança pública no Brasil”, disse.
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ORBITANDO TELAS - Revista Sur
Este ensaio tem como objetivo refletir sobre algumas das formas pelas quais as tecnologias de vigilância, a pretexto de segurança, se politizaram a partir de um preconceito de raça e gênero, em decorrência de um processo histórico denominado cis-colonialidade. A urgência desse conceito analítico fundamenta-se na necessidade de mostrar como essas tecnologias não são neutras e reiteram padrões discriminatórios com pessoas trans e racializadas, também sob o argumento de “eficiência na segurança”. Assim, ao invés de produzir alternativas para a democratização de cidades inteligentes e conectadas, esses dispositivos operam por meio do conceito de classificação de risco, por meio da extração de dados e da alienação dos corpos negros, pobres e transexuais, ampliando e reinstaurando os limites da marginalidade, nos corpos e nos territórios. Essas tecnopolíticas se colocam como validadoras da dignidade humana, automatizam a experiência, pré-determinam e padronizam os gêneros e configuram um pretexto para o surgimento de movimentos de morte, em cidades hipervigilizadas, que acabam tornando a vida um ritual de imagens em que a militarização de o espaço urbano e a própria dinâmica do capitalismo contemporâneo recebem um enfoque particular amplificado.
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Prever crimes, a que custo? (El País)
A promessa de prever a ocorrência de crimes através da tecnologia provoca questionamentos em um país onde oito a cada 10 pessoas presas com uso de reconhecimento facial são negras
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mapa
Esses são os casos de uso do reconhecimento facial pelas instituições de segurança pública mapeados até o momento. São projetos em execução, finalizados ou ainda em testes. As fontes podem ser documentos oficiais, publicações das instituições ou matérias jornalísticas. É possível consultar a fonte clicando em cada ponto do mapa.